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COMO O CIDADÃO PARTICIPA DA VIDA PÚBLICA?


Realizada a três semanas do primeiro turno das eleições municipais de 2020, a pesquisa CNT/MDA demonstrou que quase a metade dos entrevistados estava com nenhum interesse ou baixo interesse nas eleições (45,5%), ao lado de somente 20,5% dos entrevistados que afirmaram estar com interesse elevado. Os demais 33,7% se declararam com interesse moderado e 0,3% não souberam responder. 

A participação política foi uma grande conquista de liberdade individual da sociedade, assegurada pela Constituição Brasileira de 1988 e pela Declaração dos Direitos Humanos, em seu artigo 21, mas no Brasil essa participação se expressa tão e somente na obrigatoriedade do voto. A cidadania no nosso país é muito proclamada na teoria, mas muito negligenciada na prática, com o sentimento de desinteresse, como demonstrado na pesquisa acima e também por outros estudos que retratam o comodismo e o medo de assumir responsabilidades por parte dos cidadãos brasileiros. 

Mas é possível ter uma participação da vida pública em nossa cidade? Sim! Os canais abertos aos cidadãos são vários: conselhos municipais, audiências públicas, portal de transparência, ouvidoria, conferências no município entre outras tantas! Porém, o cidadão crê que a participação dele a cada dois anos nas eleições seja o seu único dever e ou direito. Diante desse fato, não poderíamos pensar que a responsabilidade de trazer maior engajamento na vida pública deveria ser abraçada pelos prefeitos e vereadores? Para isso, é preciso ouvir a população para dimensionar, com dados coletados de forma científica, como está o grau de conhecimento e sobretudo, entendimento sobre o tema. Urge esclarecer ao cidadão que participar ativamente das decisões públicas é o verdadeiro exercício da cidadania. E todos só tem a ganhar com isso, em especial, nos tempos de redes sociais com debates acalorados e ao mesmo tempo improdutivos e as fake news disseminadas a todo momento. 

Em tempos de paradigma tecnológico, onde pela internet se chega a todos os assuntos pesquisados, porém sem chegar ao âmago, onde o pensar crítico e verdadeiro, com seriedade e responsabilidade sofreu uma ruptura para um pensar estabelecido por fragmentos de saberes, é primordial que saibamos nos posicionar como cidadão esclarecido em nossa sociedade. Pela ampla conexão do homem, a tudo e a todos, a maioria dos cidadãos internautas ficam deslocados, não pertencendo inteiramente a nenhum dos grupos que participa, conectam e se desconectam na mesma velocidade. 

Cidadania: muitos clamam sem saber o seu real significado, outros banalizam o tema, outros disputam por ideologia ou forma de manipulação e perpetuação do poder.
Como já deduziu o sábio da Antiguidade, Aristóteles, o homem é naturalmente político e que não pode viver isolado, deve ser completado pela sua comunidade. Mas, o cidadão não decidindo e atuando, outros decidirão em seu lugar. 

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